Terça-feira, 8 de março de 2011
Novamente coloquei meu celular pra despertar as 5 e meia da manha com Killing in the Name rs mais nada de nascer do Sol, estava chovendo e ventando.
Acordamos por volta das 9 da manhã tomamos café, pão sírio com queijo e salame.
Acho que eu fiquei olhando pra minha calça uns 3 minutos.. relutando em coloca-la.. por que ela estava totalmente molhada.. e meu corpo estava quentinho .. rs
Depois que eu a coloquei.. percebi que estava quase toda seca.. e que o pior mesmo era colocar a BOTA toda ensopada. Mais o esquema é o seguinte: quando se está no inferno.. a única coisa que se tem a fazer é abraçar com força o capeta. Depois que coloquei a calça e a bota molhada.. uma hora se acostuma e não é tão dolorido quanto aparentava ser.
coitada da Carolzinha... mais todo mundo tava com o pé igual! Compre calça impermeável por favor!
Este é o lugar em que montamos acampamento no Itapiroca.
Deixamos a barraca com nossas coisas e subimos pra o cume onde estava o livro. Passamos por uma trilha curta de uns 5 min do nosso acampamento onde estava cheeeio de lama.
Assinamos o livro o tempo estava fechado e estava tudo branco.. não tínhamos visão nenhuma.. e não conseguimos nem enchergar o PP
na hora que eu ia descer da pedra onde fica o livro para retornar ao acampamento, um raio de sol bateu nas minhas costas, era sinal de que o tempo estava abrindo. Em pouco tempo as nuvens se afastaram um pouco.. e pudemos ver o caratuva.. e do outro lado Tucum e Camapuam. Mais foram segundo rápidos, depois descemos para desarmar a barraca e seguirmos sentido à base.
Mais 3 horas de caminhada, ainda chovia, alguns tombos boas risadas e conversas deixadas pelo caminho.
Paramos num mirante onde o sol estava baixando.. e a luz dele estava simplesmente fantastica!
É absolutamente incrivel!!! Eu estava com as minhas pernas doendo.. alguns ematomas na perna por conta de alguns troncos mal calculados que esbarrei pela trilha, o peso da mochila nas minhas costas, chovia.. eu tinha as calças toda enlamiada, sentia um timido frio.. meu cabelo estava todo despenteado mais eu nunca me senti tão bem quanto me sentira naquele momento! O fato de se retirar do mundo.. nos faz nos sentir com mais vida! como eu amo fazer isso!
Algumas pessoas não compreendem, e me perguntam, do por que fazer tudo isso!? qual o prazer em ficar dormindo no chão, no duro, todos apertados na barraca, e como diz o artur.. diga-se por passagem... estava mais lotada que a estação da Sé em horário de pico!!! Alguns não veem sentido em comer comida a Vacuo, ficar sem tomar banho, ou tomar banho no lenço humidecido.. não ve sentido em ficar debaixo de chuva esperando ela passar, sendo cortado a carne pelo vento frio que se assenta mais ainda quando o corpo esfria.
Mas posso dizer com segurança... que é justamente nesses momentos, que eu descubro alguns valores da vida que sempre passam escondidos! é justamente debaixo de chuva, com peso nas costas, com o pé cheio de lama que eu consigo esquecer todas as coisas, esvaziar a minha mente e ver que nada é tão ruim.
São em momentos como estes.. que no frio.. eu posso abraçar uma grande amiga.. e trocarmos nosso calor pra nenhuma das duas ficar com frio. É na adversidade que se esquece todo o rescentimento e o que prevalece é a ajuda multua. E tais momentos como este.. é onde invez de chorar... reclamar.. ou piorar a situação.. sempre podemos ver alguem que está fazendo piadas!
A montanha é uma Senhora Montanha, e vai me ensinar muitas coisas ainda! e por isso eu a respeito.
Parti com meu coração leve! e conseguimos chegar na base por volta das 18 e 30. Encontramos dois Caras do Sul, o Wagner de Porto Alegre e seu amigo Cassio de Pelotas enquanto a Carol tomava um super banho quente quase que surreal e eu e o vandeira esperavamos ela, e ficamos conversando com eles. Partilhamos muitas experiencias.. cada um com a sua... falamos de montanhas e lugares.. é sempre bom conhecer pessoas novas e perceber o laço que duradouro ou não.. é intenso aquele instante.
Até todos tomar banho e fazermos um Jantar (Macarrão com suco de laranja e goiabada de sobremesa) me dei conta de que já era perto das 21 horas.. e que estava muito tarde pra pegar estrada.. além de escura, com certeza pegaríamos chuva.. e o cansaço poderia nos pegar Tb! Achamos mais prudente e seguro retornarmos na quarta-feira de manha. Solicitei ao Dilson que ligasse aos meus pais e avisasse minha decisão e assim ele o fez.
Nos distraimos em meio a altas conversas com o pessoal do Sul.. demos de comer para o sapo que teimava em ficar ao nosso lado.. e cada vez que ele pegava um inseto.. era uma vibração em conjunto kkkk Momentos simples.. que são mto engraçados!
Dormimos novamente nos sacos de dormir, na casinha do Dilson!
Novamente coloquei meu celular pra despertar as 5 e meia da manha com Killing in the Name rs mais nada de nascer do Sol, estava chovendo e ventando.
Acordamos por volta das 9 da manhã tomamos café, pão sírio com queijo e salame.
Acho que eu fiquei olhando pra minha calça uns 3 minutos.. relutando em coloca-la.. por que ela estava totalmente molhada.. e meu corpo estava quentinho .. rs
Depois que eu a coloquei.. percebi que estava quase toda seca.. e que o pior mesmo era colocar a BOTA toda ensopada. Mais o esquema é o seguinte: quando se está no inferno.. a única coisa que se tem a fazer é abraçar com força o capeta. Depois que coloquei a calça e a bota molhada.. uma hora se acostuma e não é tão dolorido quanto aparentava ser.
coitada da Carolzinha... mais todo mundo tava com o pé igual! Compre calça impermeável por favor!
Este é o lugar em que montamos acampamento no Itapiroca.
Deixamos a barraca com nossas coisas e subimos pra o cume onde estava o livro. Passamos por uma trilha curta de uns 5 min do nosso acampamento onde estava cheeeio de lama.
Nessa parte tivemos que passar quase que de "ESPACATE" com as pernas abertas pra não ter que atolar o pé na lama.
Assinamos o livro o tempo estava fechado e estava tudo branco.. não tínhamos visão nenhuma.. e não conseguimos nem enchergar o PP
Vandeira pegando o livro que fica guardado tipicamente numa caixinha de ferro presa à pedra.
Assinando o livro
na hora que eu ia descer da pedra onde fica o livro para retornar ao acampamento, um raio de sol bateu nas minhas costas, era sinal de que o tempo estava abrindo. Em pouco tempo as nuvens se afastaram um pouco.. e pudemos ver o caratuva.. e do outro lado Tucum e Camapuam. Mais foram segundo rápidos, depois descemos para desarmar a barraca e seguirmos sentido à base.
Mais 3 horas de caminhada, ainda chovia, alguns tombos boas risadas e conversas deixadas pelo caminho.
Paramos num mirante onde o sol estava baixando.. e a luz dele estava simplesmente fantastica!
É absolutamente incrivel!!! Eu estava com as minhas pernas doendo.. alguns ematomas na perna por conta de alguns troncos mal calculados que esbarrei pela trilha, o peso da mochila nas minhas costas, chovia.. eu tinha as calças toda enlamiada, sentia um timido frio.. meu cabelo estava todo despenteado mais eu nunca me senti tão bem quanto me sentira naquele momento! O fato de se retirar do mundo.. nos faz nos sentir com mais vida! como eu amo fazer isso!
Algumas pessoas não compreendem, e me perguntam, do por que fazer tudo isso!? qual o prazer em ficar dormindo no chão, no duro, todos apertados na barraca, e como diz o artur.. diga-se por passagem... estava mais lotada que a estação da Sé em horário de pico!!! Alguns não veem sentido em comer comida a Vacuo, ficar sem tomar banho, ou tomar banho no lenço humidecido.. não ve sentido em ficar debaixo de chuva esperando ela passar, sendo cortado a carne pelo vento frio que se assenta mais ainda quando o corpo esfria.
Mas posso dizer com segurança... que é justamente nesses momentos, que eu descubro alguns valores da vida que sempre passam escondidos! é justamente debaixo de chuva, com peso nas costas, com o pé cheio de lama que eu consigo esquecer todas as coisas, esvaziar a minha mente e ver que nada é tão ruim.
São em momentos como estes.. que no frio.. eu posso abraçar uma grande amiga.. e trocarmos nosso calor pra nenhuma das duas ficar com frio. É na adversidade que se esquece todo o rescentimento e o que prevalece é a ajuda multua. E tais momentos como este.. é onde invez de chorar... reclamar.. ou piorar a situação.. sempre podemos ver alguem que está fazendo piadas!
A montanha é uma Senhora Montanha, e vai me ensinar muitas coisas ainda! e por isso eu a respeito.
Parti com meu coração leve! e conseguimos chegar na base por volta das 18 e 30. Encontramos dois Caras do Sul, o Wagner de Porto Alegre e seu amigo Cassio de Pelotas enquanto a Carol tomava um super banho quente quase que surreal e eu e o vandeira esperavamos ela, e ficamos conversando com eles. Partilhamos muitas experiencias.. cada um com a sua... falamos de montanhas e lugares.. é sempre bom conhecer pessoas novas e perceber o laço que duradouro ou não.. é intenso aquele instante.
Até todos tomar banho e fazermos um Jantar (Macarrão com suco de laranja e goiabada de sobremesa) me dei conta de que já era perto das 21 horas.. e que estava muito tarde pra pegar estrada.. além de escura, com certeza pegaríamos chuva.. e o cansaço poderia nos pegar Tb! Achamos mais prudente e seguro retornarmos na quarta-feira de manha. Solicitei ao Dilson que ligasse aos meus pais e avisasse minha decisão e assim ele o fez.
Nos distraimos em meio a altas conversas com o pessoal do Sul.. demos de comer para o sapo que teimava em ficar ao nosso lado.. e cada vez que ele pegava um inseto.. era uma vibração em conjunto kkkk Momentos simples.. que são mto engraçados!
Dormimos novamente nos sacos de dormir, na casinha do Dilson!
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